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Trump nomeia magnata do wrestling Linda McMahon para a Educação

Por Wander Lopes

20/11/2024

Opresidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a escolha de Linda McMahon, magnata do wrestling profissional e bilionária, como sua indicada para liderar o Departamento de Educação. A nomeação gerou controvérsia, pois Trump já havia prometido desmantelar essa agência federal.


McMahon, republicana e ex-administradora da Administração de Pequenas Empresas durante o primeiro mandato de Trump (2017-2019), é conhecida por seu histórico como executiva da WWE (World Wrestling Entertainment), empresa de entretenimento fundada por seu marido, Vince McMahon. Apesar de ser uma figura pouco conhecida no setor educacional, McMahon expressou apoio à liberdade de escolha escolar e às escolas criadas por iniciativa dos pais.

Ela também já integrou o Conselho de Educação de Connecticut e esteve no conselho administrativo da Universidade Sacred Heart, no mesmo estado.

"Linda trará sua vasta experiência em liderança e profundo conhecimento em educação e negócios para empoderar a próxima geração de estudantes e trabalhadores americanos. Ela trabalhará incansavelmente para garantir maior liberdade educacional em todos os estados", afirmou Trump em comunicado na terça-feira.


Além de McMahon, Trump anunciou Mehmet Oz, popular cirurgião cardíaco e ex-apresentador de TV, como chefe da agência responsável pelos programas de saúde pública Medicare e Medicaid. Oz, que enfrentou críticas no passado por promover produtos médicos de eficácia questionável, terá um papel central na supervisão dos serviços de saúde para idosos e pessoas de baixa renda.

Outro nome indicado foi Howard Lutnick, CEO da Cantor Fitzgerald, para assumir o Departamento de Comércio. Lutnick, que também integra a equipe de transição de Trump, foi anunciado poucas horas antes da confirmação de McMahon.

A nomeação de Linda ocorre em meio a um histórico conturbado de seu marido, Vince McMahon, que deixou a liderança da WWE em 2022 após enfrentar acusações de agressão sexual e tráfico de pessoas, alegações que ele nega.

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