A família do doador, em um ato de amor e generosidade, proporcionou a Flávia Regina uma

A vida pode nos surpreender quando menos esperamos. Para Flávia Regina Escobar Braga, de 45 anos, a esperança renasceu após mais de uma década enfrentando os desafios do lúpus, uma doença inflamatória autoimune que comprometeu gravemente sua função renal. Sua trajetória ganhou um novo significado ao receber o maior presente de sua vida: um transplante de rim, realizado no Hospital Unimed Campo Grande. A história se torna ainda mais especial porque amanhã (13) é cel
Natural de Caracol, no interior de Mato Grosso do Sul, Flávia foi diagnosticada com a doença em 2007 e, desde então, passou por diversos tratamentos médicos sob a supervisão de especialistas. O nefrologista Dr. Alexandre Cabral sempre o alertou sobre a possibilidade de um transplante no futuro. Em 2023, ela iniciou sessões de hemodiálise, sendo posteriormente encaminhada para diálise peritoneal, o que lhe permitiu manter boa parte de
Após dois anos de tratamento, no dia 24 de fevereiro deste ano, Flávia recebeu a notícia de que mudaria sua vida. “O doutor me ligou e disse que havia um doador. Apesar de eu não ser a primeira da fila, a ansiedade deve ser contada. Quando cheguei ao hospital, veio a confirmação: o rim era meu. Eu chorei, meu marido chorou, agradeci a Deus e, o tempo todo, Pensei na família que, em meio à dor, teve a generosidade de doar os órgãos de
A cirurgia foi realizada no dia seguinte, 25 de fevereiro, marcando um novo capítulo em sua história. Mas a vida ainda lhe reservava mais momentos especiais. No dia 28, enquanto ainda se recuperava no hospital, Flávia celebrou seus 45 anos e foi surpreendida com uma festa intimista, organizada com carinho pela equipe assistencial. A comemoração representou não apenas seu aniversário, mas também seu renascimento. Para encerrar esse dia inesquecível, ela tocou o “sino da vitória”, simbolizando o fim de uma etapa difícil. “Foi um momento lindo e emocionante. Percebi que o pior havia passado. Pensei na família do doador, na equipe do hospital, que fez de tudo para tornar esse instante especial, e no amor de Deus.
Na última semana, Flávia recebeu alta hospitalar e, ao lado do esposo, Francisco Douglas Leite Bianchi, passou um planejado um futuro que antes parecia incerto. Para aqueles que ainda aguardam na fila por um transplante, ela deixa uma mensagem de esperança: “Não desistam. Mantenham-se firmes, otimistas e acreditem na generosidade humana e na benevolência divina.”