Suprema Corte dos EUA examina caso de proibição do TikTok
A possível proibição pode prejudicar as relações entre os EUA e a China no momento em que Donald Trump se prepara para assumir a presidência em 20 de janeiro
A Suprema Corte dos Estados Unidos ouvirá, nesta sexta-feira (10), o recurso do TikTok contra uma lei que forçaria seu proprietário chinês a vender a popular plataforma de compartilhamento de vídeos on-line ou fechá-la.
Em meio a um impasse estratégico entre os Estados Unidos e a China, o Congresso dos EUA aprovou a lei em abril por ampla maioria.
O governo dos Estados Unidos alega que o TikTok permite que Pequim colete dados e espione os usuários, além de ser um meio de divulgação de propaganda.
A China e a ByteDance negam veementemente as alegações.
A lei, assinada pelo presidente Joe Biden, estabelece o prazo de 19 de janeiro para que a empresa matriz da rede social, a ByteDance, venda o aplicativo a outro proprietário.
O TikTok, a ByteDance e várias organizações alegam que a lei viola a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão.