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Esportes

Judô e disciplina moldam talento da Escola Canadense de Brasília no cenário nacional

Por Wander Lopes

29/07/2025

Na Escola Canadense de Brasília, o esporte transcende a atividade física. Ele se transforma em linguagem formativa, moldada pela filosofia do International Baccalaureate (IB) e pela tradição canadense de excelência e equilíbrio. Em seus tatames, futsal, quadras e estúdios, gestos se tornam valores, e vitórias silenciosas se acumulam muito antes da medalha. A trajetória do aluno Gabriel Kitamura, de apenas 11 anos, resume esse espírito: ele representará Brasília no Campeonato Brasileiro de Judô, entre os dias 1 e 3 de outubro, em João Pessoa (PB). Um feito que não é só resultado de técnica, mas também de uma formação integral — acadêmica, emocional e ética — cultivada desde seus primeiros anos na instituição.

Desde os três anos, quando deu os primeiros passos no tatame da escola, Gabriel desenvolveu sua técnica, disciplina e maturidade emocional com o apoio de professores como Mr. André Maia e Ms. Thamilis Queiroz. Mais do que treinar, ele cresceu dentro de uma cultura que valoriza o respeito, o autocontrole e a empatia. Seu bronze na Copa Minas — torneio nacional que reúne clubes como Flamengo, Sogipa e Palmeiras — e sua liderança no ranking da Federação Metropolitana de Judô (FEMEJU) refletem não apenas talento, mas a solidez de um caminho pavimentado com propósito.

“Cada treino do Gabriel carrega um valor IB: ele é audaz, solidário, reflexivo. A Escola Canadense de Brasília forma atletas com caráter, e isso torna cada conquista ainda mais significativa”, explica Ms. Thamilis.

No judô, cada queda é metáfora. Cada golpe, uma lição. Na rotina de Gabriel, os movimentos técnicos se alinham a valores humanos, e sua performance se torna uma expressão da filosofia da Escola Canadense de Brasília: formar cidadãos globais, íntegros e conscientes.

A escola ampliou a carga horária do judô para 10 horas semanais e integrou o jiu-jitsu à formação dos atletas, consolidando um ambiente técnico e emocionalmente seguro. Os clubes extracurriculares, oferecidos no contraturno, incluem ainda futsal, dança, basquete e línguas — sempre conectando habilidade com identidade.

A jornada de Gabriel é o exemplo de como a experiência escolar pode ser curatorial: ele não apenas aprende, ele se transforma. Dentro e fora dos treinos, Gabriel inspira seus colegas a descobrir — no esforço e na persistência — uma forma de construir quem são. Em paralelo, a escola reforça seu compromisso com a formação integral, acompanhando seus atletas em competições oficiais e promovendo festivais inclusivos, nos quais cada criança sente-se parte de algo maior.

“O que estamos vendo no Gabriel é a união perfeita entre talento, formação e apoio familiar. Sua história é também a da nossa comunidade”, destaca Ms. Thamilis.

O Judô na Escola Canadense de Brasília não é só uma modalidade esportiva: é uma manifestação silenciosa de elegância, força e resiliência. Gabriel Kitamura carrega, em cada combate, o reflexo de um projeto pedagógico que vê no esporte não apenas um caminho para medalhas, mas uma linguagem para a vida.

“O esporte é uma extensão da sala de aula. Nossos alunos aprendem a competir com coragem, a perder com dignidade e a vencer com humildade. A trajetória do Gabriel é uma síntese dos nossos valores e da potência da formação integral”, afirma Ana Flávia Brandão, diretora da Escola Canadense de Brasília.

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